Investigadores de um suposto tiroteio no Estaleiro Naval de Washington afirmaram que não houve presença de um atirador no local e a notícia era um alarme falso, de acordo com autoridades.
Mais cedo, um oficial da Marinha que se encontrava dentro do complexo militar informou à CNN que as pessoas buscaram abrigo quando ouviram alguém gritar para que saíssem do prédio e ficassem longe da cafeteria do local.
"Ouvimos alguém gritando 'saiam do prédio, não entrem na cafeteria, e vimos todo mundo correndo para as saídas ou para as salas adjacentes", contou no Twitter o tenente Scott Williams, que, no entanto, afirmou não ter ouvido disparos ou visto qualquer sinal de distúrbios. No entanto, a Marinha instruiu as pessoas a buscarem refúgios dentro das instalações, sem que nenhum incidente tenha sido confirmado no momento.
Em 2013, o funcionário militar Aaron Alexis matou 12 trabalhadores civis no prédio 197 do Estaleiro Naval e logo depois foi morto pela polícia. Autoridades da Segurança Nacional estão em alerta máximo devido ao feriado de 4 de julho, dia da Independência dos Estados Unidos. Eles acreditam que apoiadores locais do grupo Estado Islâmico podem tentar um ataque.
Bairro é reaberto
O bairro de Navy Yard na capital federal dos Estados Unidos, Washington, foi reaberto após mais de duas horas de isolamento depois da divulgação de informações sobre um possível tiroteio, que finalmente se revelaram falsas. "A marinha americana confirma que não nenhuma pista de tiroteio em Navy Yard. Todos os funcionários estão ok", tuítou a US Navy pouco antes das 10H30 (11H30 de Brasília).