Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Iria Nilza Soares Nascimento e a filha, Vitória, estão internadas e am bem crédito: INTS
Iria Nilza Soares Nascimento, de 28 anos, deu à luz na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brotas, na última segunda-feira (9/6), em Salvador (BA). A jovem não sabia que estava grávida até o momento do atendimento. Ela procurou a assistência médica com dores abdominais, sem saber que estava em trabalho de parto. Esse é o terceiro caso de "parto surpresa" registrado na UPA somente em 2025.
De acordo com o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), Iria, que é solteira e estava na primeira gestação, chegou à UPA por volta das 4h. Ela ou pela triagem, sendo classificada como prioridade médica.
Dentro do consultório, a médica Lise Oliveira logo notou que não se tratava de uma dor comum. “Ela gritava de dor e apresentava um padrão incompatível com cólicas habituais. Em poucos minutos, identifiquei sinais de trabalho de parto já avançado”, relatou a profissional de saúde ao G1.
A pequena Vitória nasceu às 5h – uma hora depois que a mãe chegou à UPA. A bebê ou por avaliação neonatal ainda na unidade de urgência. “Mesmo com recursos limitados, conseguimos agir com agilidade e sensibilidade. Cada minuto fez diferença. Foi um trabalho de conexão com a paciente e com toda a equipe. Vitória chegou em meio ao caos, mas nasceu em paz. Isso não tem preço”, afirmou Lise.
Uma brasileira decidiu dar à filha um nome inédito no Brasil. E, após pesquisa, Daniele Pereira Brandão Xavier registrou o bebê como Amayomi. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu. Reprodução arquivo pessoal
“Saber que minha bebê é a primeira e única é algo bem diferente", afirmou a mãe. Imagem de Terri Cnudde por Pixabay
Mas muitas pessoas ainda optam por nomes comuns como mostrou uma pesquisa divulgada pela Arpen-Brasil (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais) , revelando os nomes mais registrados no Brasil em 2024. Picsea/Unsplash
O levantamento foi realizado com base no Portal da Transparência do Registro Civil, que permite consultar dados por nome, região e município. Alex Pasarelu/Unsplash
Alguns nomes, como Gael, Ravi e Maitê, refletem a crescente diversidade cultural no Brasil, enquanto outros, como Miguel, Helena e Arthur, têm raízes históricas profundas na tradição ocidental. Confira o ranking! Freepik/v.ivash
10º) Maite (16.197 registros): É uma variação do nome basco Maite, que significa "amor" ou "amada". bbanting/Pixabay
9º) Noah (16.236 registros): Tem origem hebraica e significa "descanso" ou "conforto". Na Bíblia, Noé ajudou a popularizar o nome. Freepik/jcomp
8º) Arthur (16. 872 registros): A origem do nome Arthur é envolta em mistério e lendas. Pode significar "urso corajoso" ou "nobre". Freepik/Firestock
7º) Cecilia (17.416 registros): É um nome de origem latina, derivado do nome de família romano Caecilius, que por sua vez deriva de caecus, que significa "cego" ou "a que tem os olhos fechados". É também associado a Santa Cecília, padroeira dos músicos. esudroff/Pixabay
6º) Heitor (17.726 registros): Tem origem no grego clássico ????? (Hékt?r), que significa "aquele que mantém firme", "defensor" ou "protetor". Na mitologia, Heitor foi um herói troiano da Ilíada, conhecido por sua bravura. pixabay
5º) Theo (18.493 registros): Forma curta de Teodoro ou Teófilo, derivados do grego Theos (????), que significa "Deus". Unsplash/Mindy Olson P
4º) Ravi (19.121 registros): Vem do sânscrito Ravi, que significa "sol". Na mitologia hindu, Ravi é o deus do Sol, uma divindade importante associada à luz, energia e vida. Freepik/freepic.diller
3º) Gael (19.883 registros): A origem de Gael ainda é incerta. Uma das teses é de que vem do termo Gwenael ou Gael, usado para se referir aos povos celtas da Bretanha e da Irlanda. Nidhil 007/Pixabay
2º) Miguel (22.142 registros): Deriva do hebraico Mikha'el e é um nome com forte conotação religiosa, presente em várias tradições como o arcanjo Miguel, líder dos exércitos celestiais. Pexels/Tracey Shaw
1º) Helena (22.533 registros): O nome mais registrado no Brasil em 2024, Helena vem do grego Heléne, relacionado à palavra hél? (raio de sol). Também tem ligação com o termo hélios ("sol"). Pexels/Olajide Joy Samuel
Na mitologia grega, Helena de Troia era famosa por sua beleza. Brian Quid/Unsplash
O crescimento da popularidade de Helena é constante desde 2015, quando estava na 45ª posição. Em 2017, ou para 21ª e, em 2019, chegou à 15ª. Freepik/Holiak
Historicamente, Helena já foi popular nos anos 1950 e chegou a batizar mais de 444.498 brasileiras. Christian Abella/Pixabay
Após o nascimento, mãe e filha foram levadas para o Instituto de Perinatologia da Bahia (IPERBA). As duas seguem sob cuidados médicos e am bem.
Vitória é o terceiro bebê que nasceu no local cujas mães relataram não saber da gravidez até a hora do parto. Em janeiro, Ismalia Mirtes Souza Sena chegou à unidade de saúde se queixando de fortes dores na região pélvica e no quadril. Ela estava parindo uma menina.