Internacional

França deve evitar ser 'agressiva' em acordo UE-Mercosul, diz presidente da Apex

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A França deve evitar ser "agressiva" em sua estratégica para impedir a adoção do tratado comercial entre União Europeia e Mercosul, declarou o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) nesta sexta-feira (6).

A Comissão Europeia, que negocia em nome da UE, chegou a um acordo comercial em dezembro com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, mas a França, pressionada por seus agricultores, lidera um grupo de países para bloquear sua futura .

"A França não pode fazer também do seu posicionamento uma ação relação agressiva em relação aos outros países", afirmou à AFP Jorge Viana, à margem do fórum econômico entre ambos os países durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Paris.

"Acho que pela relação de amizade de 200 anos, esse processo de divergência pode ser algo mais brando, mais natural. E não uma campanha contrária a um acordo que a maioria dos países" europeus deseja, continuou o ex-presidente do Senado.

A França multiplicou, nos últimos anos, as iniciativas europeias para tentar bloquear este tratado que provoca uma forte oposição no setor agrícola francês, protagonista de importantes protestos nos últimos anos.

Mas a pressão cresce na UE para aprová-lo como uma medida para aliviar o impacto da guerra comercial lançada pelas tarifas de Donald Trump.

Este pacto é a "melhor resposta" ao "cenário de incertezas criado pelo retorno do unilateralismo e do protecionismo tarifário", advertiu Lula na quinta-feira durante uma coletiva de imprensa com Macron.

"A Europa vai ter um custo muito elevado" caso Trump realmente aplique tais tarifas, acrescentou Viana, pedindo à Europa e ao Brasil para "somar também os 2 maiores blocos produtores de alimentos do mundo".

O presidente da ApexBrasil também se mostrou convencido de que as preocupações do setor agrícola "podem ser resolvidas". 

Se ratificado, a UE, principal parceiro comercial do Mercosul, poderia exportar mais facilmente carros, máquinas e produtos farmacêuticos, enquanto o bloco sul-americano poderia exportar mais carne, açúcar, soja, mel, etc. para a Europa.

alb-tjc/eg/yr/dd

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