ESTELIONATO

MG: fotógrafa de eventos é investigada por aplicar golpes em clientes

De acordo com a PCMG, a profissional não cumpria os serviços pelos quais era contratada e fazia alegações como estar doente e ter sofrido um acidente

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Uma fotógrafa de eventos com mais de 120 mil seguidores é investigada por aplicar golpes em contratantes. Ela não teria cumprido serviços pelos quais era solicitada, como ensaios de debutantes e registros das festas, de acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

A investigação aponta que a fotógrafa justificava o descumprimento dos contratos alegando estar doente e até ter sofrido um acidente.

A corporação cumpriu três mandados de busca e apreensão em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (12/6). A operação faz parte da investigação que apura crimes de estelionato e lavagem de dinheiro supostamente cometidos pela fotógrafa e dois colaboradores, um editor de vídeo e uma secretária.

A investigação foi instaurada depois de denúncias contra a suspeita. Até o momento, 11 clientes formalizaram representação contra a profissional, cujos valores cobrados pelos serviços de ensaios fotográficos das aniversariantes e coberturas das festas de 15 anos variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

Descumprimento do contrato

Delegada da Polícia Civil, Elyenni Célida afirma que, após a dos contratos com os familiares das debutantes, os serviços contratados não eram devidamente entregues. “Às vezes, o ensaio ou a cobertura do evento até era realizada, mas o material não era entregue ou reado de forma incompleta — com muitas fotos e vídeos faltando, sem edição ou simplesmente ausente”, explicou.

A delegada afirma que a suspeita, com o apoio de seus colaboradores e familiares, apresentava diversas justificativas para o descumprimento dos contratos. “Ela alegava estar doente, ter sofrido um acidente, estar em depressão ou que familiares estavam gravemente enfermos”, detalhou a delegada.

Operação

Durante a ação policial desta quinta-feira, conduzida por equipes do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e Fraudes (Deccof), foram apreendidos nas residências dos três suspeitos um celular, sete HDs, um laptop e três cartões de memória. Também foi determinado o bloqueio de R$ 51 mil nas contas dos investigados.

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A Polícia Civil informa que outras vítimas registrem boletim de ocorrência e formalizem representação para que os fatos sejam apurados.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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