Chefe do tráfico levava filho para o hospital quando foi assassinado
Homem foi morto enquanto dirigia na Avenida Cristiano Machado, Região Norte de Belo Horizonte. Filho de dois anos foi encontrado deitado com ele
compartilhe
Siga noO chefe do tráfico, de 39 anos, que foi executado a tiros enquanto dirigia pela Avenida Cristiano Machado, altura do Bairro Primeiro de Maio, Região Norte de Belo Horizonte, na noite dessa quarta-feira (11/6), levava o filho de dois anos para o hospital no momento do crime.
Segundo o Boletim de Ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por testemunhas que afirmaram que dois suspeitos em uma moto vermelha atiraram contra o motorista na avenida. A equipe policial encontrou o carro de Douglas Miranda Martins, um Fiat Uno, batido na placa de entrada para o Anel Rodoviário.
Dentro do veículo, o homem estava caído no banco do ageiro, com diversas perfurações de arma de fogo e sem sinais de vida. O filho dele foi encontrado deitado sob o corpo do pai e sem ferimentos.
Leia Mais
O registro policial ainda afirma que Douglas tem extensa ficha criminal, incluindo o crime de homicídio, e é apontado como um dos líderes da organização criminosa Cinco de Julho, do Bairro Primeiro de Maio. Informações recebidas pela equipe policial indicam que o homem comandava o tráfico de drogas na Praça Santo Antônio e queria “tomar” bocas de fumo no bairro, o que pode ter motivado o homicídio.
Familiares de Douglas ainda apontaram para uma segunda suspeita. A ex-mulher da vítima era a única que sabia onde o homem estava, uma vez que ele havia saído para levar o filho ao hospital. O ex-casal se separou há cerca de dois meses e brigava constantemente. Ainda segundo informações, um ex-companheiro da mulher morreu de forma similar.
A criança foi encaminhada ao Hospital São Camilo para uma avaliação mais detalhada, que descartou lesões. O irmão da vítima acompanhou o atendimento e ficou responsável pelo menino.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para exames. A Polícia Civil investiga as circunstâncias do crime. Até o momento, ninguém foi preso.